Foto: Bianca Moretti/TopElegance
O casal investigado pelo assassinato da gestante Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, em Canelinha, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A medida tomada pela Justiça, ocorreu no último sábado (29), após pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O casal foi preso na última sexta-feira (28), após o corpo da vítima ter sido encontrado, sem o bebê, em uma cerâmica desativada, no bairro Galera.
De acordo com informações da Polícia Civil, a mulher foi golpeada com tijoladas e tinha cortes na barriga feitos com estilete. Após laudo pericial foi contatado que a causa da morte foi hemorragia, em decorrência do corte feito na barriga da gestante.
"O nível de periculosidade dos agentes, aliado às peculiaridades do caso, como a frieza com que o crime foi perpetrado, inclusive com prévia e extensa organização dos atos, leva a crer que a ordem pública certamente estaria abalada com a liberdade deles, digo mais, estaria fortemente abalada", argumentou o Promotor de Justiça Fred Anderson Vicente.
O caso está sendo acompanhado pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas, com atribuição para atuar na esfera criminal. Já a situação do bebê é acompanhada pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas, que tem como atribuição a área da infância e juventude.
O Delegado da Polícia Civil de Tijucas, Dr. Paulo Freyeslebeen, informou que a carteira com documentos pessoais e o celular de Flávia foi encontrado na casa dos investigados nesta terça-feira (02), e todo material apreendido será anexado ao inquérito policial que apura os fatos. Ainda de acordo com o delegado, o casal deve ir a júri popular.
ENTENDA:
A prisão em flagrante é a que ocorre enquanto o crime é cometido, ou ocorreu há pouco tempo. A prisão preventiva ocorre durante a fase da investigação policial ou da ação penal, quando surgem indícios que liguem o suspeito ao crime.
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