Foto: /Divulgação
Edson fachin chegou a comparar a influência de indivíduos dentro de grupos e associações religiosas com o crime de tráfico de influência ou abuso de poder financeiro.
É como se o ministro do STF estivesse dizendo que indivíduo A ou B se elege apenas porque são conhecidos no meio religioso e tem o discurso essencialmente conservador, de certo modo, que agrada a maioria da população, que é em suma, religiosa.
O ministro não demonstrou a mesma preocupação com políticos que tem um forte vínculo com outros grupos sociais, podemos citar por exemplo o caso do perfil político do ex candidato à presidência da república Fernando Haddad, que tinha prometido aos presos desencarceramento para criminosos de " menores crimes ".
De qualquer modo fica explícita intenção de Edson Fachin, de enfraquecer qualquer candidato que tenha um cerne mais conservador, pois logicamente os conservadores tem forte vínculo com a religião e as suas comunidades.
Por sorte no tribunal superior eleitoral a proposta obscena de Edson Fachin tem ganhado votos contrários a esse verdadeiro cerceamento de direitos políticos antecipados de possíveis candidatos que não estejam ligados à esquerda progressista.
Com a desculpa do estado laico, os maus intencionados continuaram agir.
Vigiai e orai.