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O governador Carlos Moisés, está com o processo de impeachment em seu desfavor em andamento, para sua sorte o pedido acolhido pela assembleia legislativa do Estado, não trata da compra fraudulenta de 200 respiradores. Se trata de um aumento que ele concedeu, através de ato administrativo, aos procuradores do Estado.
A defesa de Moisés, consiste basicamente em dizer que o procurador que elaborou o pedido de impeachment não estaria com os seus direitos políticos em pleno exercício, uma vez que aquele procurador, estaria respondendo um processo de violência doméstica, lei Maria da Penha, desde o ano de 2015.
A técnica de futriqueiro, imaturo e birrento, usada na argumentação de defesa, não passa pelo crivo dos desembargadores do tribunal de justiça, já que, os responsáveis por julgar Moisés culpado ou não, são os deputados estaduais de Santa Catarina.
Sabendo disto, Moisés também passou a atacar o presidente da assembleia legislativa do Estado, concedendo diversas entrevistas na qual comentava em tom conotativo, desconfiança em relação ao presidente da Alesc, do porquê ele ter aceito um pedido entre tantos, no qual o impeachment alcançava também a vice-governadora.
A intenção de Moisés é Clara: dizer que Júlio Garcia, uma vez aprovado o impeachment que caça a chapa, se torna imediatamente o governador do Estado.
Para muitos estudiosos da política e mesmo do direito, o processo poderá resultar posteriormente em um desdobramento no qual se isenta a participação no ato ilegal do governador, a Vice Daniela Reinehr.
Caso isso realmente aconteça, ou seja, que somente o governador seja "impeachado", A vice segue liderando o executivo estadual.
Será tortuoso para o povo catarinense aguardar todo o longo e demorado o processo de impeachment, é lamentável que a CPI dos respiradores demore tanto, naquele procedimento Moisés tem se contra dito várias vezes em seus depoimentos.
É bem provável que é CPI dos respiradores resulte em um pedido de afastamento do governador de suas funções, dando um ar de alívio que lutam pela sua saída.