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Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel está andando para a borda de um desfiladeiro. Por 70 votos a 0 Alerj aceita pedido de impeachment, por aqui, Moisés aguarda na fila o seu destino.
Depois que o ex secretário de casa civil Douglas Borba foi preso a situação ficou ainda pior para o governador catarinese, lembrando que Douglas Borba foi também coordenador da campanha de Moisés qual ele fazia juras de amizade eterna e gratidão.
Logicamente o governador catarinense vai usar a técnica de dizer que não sabia de nada e não se envolveu na compra dos respiradores, porém essa desculpa está bem desgastada e desacreditada há muito tempo.
Douglas Borba foi preso preventivamente por estar apagando mensagens que poderiam esclarecer a malícia e a intenção delituosa acerca dos fatos.
Enquanto isso no intuito de mostrar que "não está nem aí" Carlos Moisés frequentou festa junina em um hotel em Gaspar, na tentativa de mostrar que é independente do ex secretário e acabou descumprindo o próprio decreto. Parece que o coronel está mais para recruta zero em termos de artimanhas de argumentação.
Enquanto que a Alerj deu um show de eficiência, surpreendente considerando a desorganização histórica do estado do Rio de Janeiro, aqui a Alesc vai aos trancos e barrancos conduzindo a CPI, mas o seu presidente, Júlio Garcia tenta amenizar a condição do governador dizendo até pouco tempo atrás que não via necessidade de aceitar os pedidos de impeachment.
Ao que parece só falta o presidente da Alesc parar de passar pano para que os próprios parlamentares catarineses tirem Moisés de sua função, antes mesmo que o judiciário o faça, visto que o inquérito do ministério público em parceria com a polícia civil do estado corre lado a lado com a CPI.
O governador deve estar em estado de angústia, pelo menos assim muitos esperam.